MPLA EM CABINDA INCENTIVA MAIOR PARTICIPAÇÃO DAS AUTORIDADES TRADICIONAIS NA LUTA CONTRA A CÓLERA

Na localidade de Bonde Grande, comuna de Tando-Zinze, nesta quarta-feira (28), a primeira secretária do Comité Provincial do MPLA de Cabinda, Mara Quiosa, convocou um envolvimento mais ativo das autoridades tradicionais e comissões de moradores nas iniciativas de sensibilização para prevenir o surto de cólera que afeta áreas vizinhas.

Mara Quiosa salientou a importância da campanha de conscientização que está sendo realizada nas comunidades, considerando o risco significativo que a cólera representa para a saúde pública, especialmente devido à longa fronteira com a República Democrática do Congo, onde a pandemia persiste com altas taxas de mortalidade.

Em uma visita de campo, a líder partidária enfatizou a necessidade dos residentes da região aderirem estritamente às orientações das autoridades de saúde, que incluem práticas como lavar as mãos e os alimentos, ferver a água antes de consumi-la, e intensificar outras medidas de controle para evitar a disseminação do vírus.

Neste contexto, a também integrante do Bureau Político do MPLA, destacou o papel crucial das autoridades tradicionais na orientação moral da sociedade e na manutenção da paz no país.

De acordo com Mara Quiosa, as autoridades tradicionais são parceiras fundamentais do governo no esforço de pacificação social, na promoção dos valores morais e cívicos, especialmente entre os jovens, e no processo de unificação e reconciliação nacional.

Para a Primeira Secretária do MPLA na região do Mayombe, é essencial que esta colaboração continue, visando a perpetuação da unidade e o progresso desejado para o país, o que, por sua vez, contribuirá para o bem-estar social e econômico dos cidadãos angolanos.

O Ministério da Saúde, com o respaldo da Organização Mundial da Saúde (OMS), desenvolveu um plano de contingência nacional para a cólera, estabelecendo as ações primordiais para prevenir e combater um possível surto.

Conforme informado pelo ministério, equipes de resposta rápida já foram organizadas nas regiões de fronteira, e a distribuição de sais de reidratação oral e soluções intravenosas está em andamento nas instalações de saúde localizadas nas áreas limítrofes.